* Por Carlos Ernesto Lopes
Entender o significado da palavra movimento, não é tão difícil assim. Basta você andar e aí está a resposta: é tudo que se move. Esclarecida esta questão, passamos para a palavra Cultura que pelo visto, tem se mostrado muito mais complicada em sua definição. Andam pintando por aí uma cultura que não existe! Essa definição não passa pelo egocentrismo de quem tem a síndrome do TÁSSIA (tá se achando quem?).
Costumes, culinária, indumentárias, artesanatos, cores, tradições, dentre outros, fazem do seu povo a sua cultura. O debate sobre esse tema tem trazido um sentimento de desânimo aos “que fazem cultura”. Intrigas, fofocas, demagogias, desrespeitos, blogs,orkut fake com fuxicos da Candinha e recadinhos daqueles que não tem a coragem de se expressarem e tornam esse movimento parado.
Você deve estar se perguntando: Se o significado de movimento é tudo que se move, como pode estar parado?
Na verdade poucos acreditam no que estão se propondo a realizar. A discussão de um fórum de cultura mais uma vez se transformou na cansativa e exaustiva disputa entre LIRAS e JAGUNÇOS. Mas Liras e Jagunços não fazem parte da história? Não é cultura? As interrogativas estão corretas, esse movimento repetitivo de disputas, está fazendo com que não possamos avançar no que mais se faz necessário e urgente no município de Cabo Frio, uma política cultural social completa.
Desnudar-se por completo das indumentárias das Liras e dos Jagunços, é para já! Alimentar-se da culinária do saber, nos deixará nutrido de cultura. Mas para que tudo possa acontecer, não se deve levantar a voz, cartão, individualismo, preconceitos, desrespeito com “aqueles que fazem cultura”. Pois aquele que diz fazer cultura, deveria movimentar-se culturalmente. Esse sujeito pode ser identificado parando o movimento cultural. Não entendeu? Por favor, leia novamente...
* Carlos Ernesto Lopes é Superintendente da Morada do Samba
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