No livro “Pra tudo não se acabar na quarta-feira”, do professor Júlio César Farias”, no seu prefácio nos é contado que o samba de enredo surgiu a partir do samba de terreiro e do partido alto. O samba de terreiro era o samba que não tinha nenhum compromisso com o tema, nem com o desfile da escola, já o partido alto era um samba mais especializado, feito por quem tinha a arte da improvisação, ou seja que se manifestava pelos desafios.
O samba de enredo passou por vários estágios. Foi chamado “samba de desfile” e “samba de influência”, mas quem deu o passo inicial e definitivo para sua marcação foi, Alcebíades Barcelos (o Bide), com a criação do surdo.
O samba de enredo começou em 1952 com a criação da Associação das Escolas de Samba e quem traçou o perfil desse samba foi, Silas de Oliveira que fazia sambas chamados de “lençóis” (samba com 80 ou 90 versos). Silas de Oliveira tinha uma musicalidade imensa, por que, ouvia muita ópera.
Na década de 70 com o interesse das gravadoras, as escolas de samba aceleraram a bateria e encurtaram o samba, isso para uma melhor memorização do povo. Quem criou o refrão para marcar o tempo do samba foi Martinho da Vila.
O professor Hiran Araújo arremata, no estudo dos quesitos, dizendo que, “o samba é tão importante quanto o visual da escola... o samba enredo é a trilha sonora do enredo, a ilustração poética-melódica do tema que a escola desenvolve durante o desfile. O samba enredo deve possuir a necessária harmonia musical que propicia o canto e a dança (evolução) sem esforço dos componentes...”
E conclui: “ o samba enredo só completa seu ciclo evolutivo na avenida. Ele pode ser bom na quadra e no CD, mas não acontecer na avenida”.
Por isso na hora de escolher seus sambas-enredos, as agremiações não podem perder de vista os critérios básicos que julgam o melhor samba, que são:
- letra em adequação ao enredo;
- qualidade poética e sua adaptação a melodia;
- riqueza dos desenhos melódicos;
- e harmonia musical que facilita canto e a dança dos componentes.
O samba de enredo passou por vários estágios. Foi chamado “samba de desfile” e “samba de influência”, mas quem deu o passo inicial e definitivo para sua marcação foi, Alcebíades Barcelos (o Bide), com a criação do surdo.
O samba de enredo começou em 1952 com a criação da Associação das Escolas de Samba e quem traçou o perfil desse samba foi, Silas de Oliveira que fazia sambas chamados de “lençóis” (samba com 80 ou 90 versos). Silas de Oliveira tinha uma musicalidade imensa, por que, ouvia muita ópera.
Na década de 70 com o interesse das gravadoras, as escolas de samba aceleraram a bateria e encurtaram o samba, isso para uma melhor memorização do povo. Quem criou o refrão para marcar o tempo do samba foi Martinho da Vila.
O professor Hiran Araújo arremata, no estudo dos quesitos, dizendo que, “o samba é tão importante quanto o visual da escola... o samba enredo é a trilha sonora do enredo, a ilustração poética-melódica do tema que a escola desenvolve durante o desfile. O samba enredo deve possuir a necessária harmonia musical que propicia o canto e a dança (evolução) sem esforço dos componentes...”
E conclui: “ o samba enredo só completa seu ciclo evolutivo na avenida. Ele pode ser bom na quadra e no CD, mas não acontecer na avenida”.
Por isso na hora de escolher seus sambas-enredos, as agremiações não podem perder de vista os critérios básicos que julgam o melhor samba, que são:
- letra em adequação ao enredo;
- qualidade poética e sua adaptação a melodia;
- riqueza dos desenhos melódicos;
- e harmonia musical que facilita canto e a dança dos componentes.
Eu, pelo meu lado compositor, afirmo: o compositor não precisa fazer força, só precisa fazer o samba e depois de pronto, aí sim, o samba mostra a sua força.
* Sambista e compositor
“O samba agoniza mas não morre
Alguém sempre lhe socorre, antes do suspiro derradeiro
O samba negro forte destemido
Tantas vezes perseguido, na esquina, no botequim e no terreiro
O samba sempre humilde pé no chão
A fidalguia do salão te abraçou, te envolveu
Mudaram toda sua estrutura
Te impuseram outra cultura e você não percebeu”. (Nelson Sargento)
* Sambista e compositor
“O samba agoniza mas não morre
Alguém sempre lhe socorre, antes do suspiro derradeiro
O samba negro forte destemido
Tantas vezes perseguido, na esquina, no botequim e no terreiro
O samba sempre humilde pé no chão
A fidalguia do salão te abraçou, te envolveu
Mudaram toda sua estrutura
Te impuseram outra cultura e você não percebeu”. (Nelson Sargento)